O livro a ser resenhado hoje é o Nove Minutos com Blanda, da escritora Fernanda França. Ele foi lançado pelo Desfecho Romances, um dos selos da Editora Multifoco, em Janeiro deste ano!
Como vocês devem saber, eu conheci a Fernanda numa tarde de autógrafos aqui em Brasília. Clique aqui, se não viu o post sobre o evento + as fotos!
Além de ter o prazer de conhecê-la pessoalmente, eu também não me arrependo de ter comprado o seu livro, e recebido um simpático autógrafo. Agora, vamos a resenha!
-------------------------------------------
Ótimo panorama. A minha mãe e a minha sogra planejavam o meu casamento, eu nem sequer sabia se o meu namorado queria se casar comigo e eu não parava de pensar em um cara cujo nome eu desconhecia. Naquele momento, pensei: “Sou a pior espécie de mulher que já existiu, mas não posso desistir de mim mesma, senão estou perdida”. Decidi dar uma chance para o que é real e tentar esquecer a história de cinema com o gerente de banco que era baterista. Até porque história de cinema é escrita para cinema e só acontece no cinema. Seria diferente comigo?
Nove Minutos com Blanda narra as aventuras e desventuras da protagonista (Blanda), assim como as suas constantes brigas com o despertador, com a aparência, com seu trabalho, e, acima de tudo, com o seu coração.
Blanda conta, já que o livro é em 1ª pessoa, os desastres ocorridos na sua vida que são comuns à todos nós, como ser barrada na porta giratória do banco, ou ser acordada por uma vendedora de assinaturas de revistas. E isto nos causa um forte processo de identificação, que nos faz desde dar gargalhadas com algumas situações à ficarmos apreensivos em relação ao rumo da vida da Blandinha, como alguns íntimos lhe chamam!
Há uma relativa diversidade de personagens neste livro, assim como os mais diferentes carateres e gostos. Estes personagens fazem grande diferença na estória, além de trazerem algumas surpresas e reviravoltas. Temos desde a agradável vizinha Dona Cotinha, que faz deliciosos biscoitos e dá ótimos conselhos, à extravagante Amaralina, mãe de Blanda, que, no fundo, só quer a felicidade da filha. Temos também o notável Freddy Krueger, o gatinho da protagonista, que, apesar de ser bem dorminhoco, está sempre lá quando Blanda precisa, dando-lhe conselhos silenciosos!
É interessante como, no decorrer da estória, a autora dá pistas sobre o que acontecerá mais pra frente, e que só nos deixam mais curiosos e famintos pela escrita. Um artifício muito inteligente e bem utilizado:
Não sabia que iria querer o abraço dele muito antes disso e só o encontraria novamente numa situação bastante constrangedora.
E é assim, entre trancos e barrancos, entre rugas e celulites, que Blanda tenta achar sua verdadeira identidade.
A leitura é super fluida e divertida, com um gostinho de quero-mais, o que faz o livro de 211 páginas se tornar extremamente curto, mas memorável. Eu, particularmente, o li em dois agradáveis dias!
Foi o primeiro Chick Lit que li, e ele só me deixou com mais vontade de ler outros do mesmo estilo, não totalmente femininos. Recomendo esta leitura a todos. Tanto à mulheres, que se verão em Blanda, quanto aos homens, que, além de se identificarem, entenderão melhor o mundo feminino (Afinal, esse não é o nosso grande desafio?! =D) !
Apesar de ser Chick Lit, o público que esse livro visa é, na minha opinião, bem vasto porque todos nós temos um pouco de Blanda!
Não podia dar menos que 5 estrelas! Simplesmente leiam o livro, e verão o porquê!
-------------------------------------------
Links importantes:
- Site/Blog da autora (Aliás, tá rolando promoção pra ganhar camiseta + chapéu da divulgação do livro! Clique aqui, e veja como participar!)
- Twitter da autora
- Link do livro no Skoob
- Compre o livro na Saraiva
Fico por aqui!
Até a próxima,
SJ!
Nenhum comentário:
Postar um comentário